HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA E REAVALIAÇÃO PÓS-ALTA

Conteúdo do artigo principal

Adriana Saito Jasper
Akira Barbosa Hirota
Amanda Ginani Antunes
Christiano Barbieri de Oliveira Martoni
Fernando Mateus Pinto Nunes
Gabriela Nizer Sell
Isadora Klüber
Lucas Kazuo Ogasawara
Lucas Proner Pereira

Resumo

Introdução: A hérnia diafragmática congênita representa malformação do diafragma, comunicando a cavidade abdominal e torácica ocasionando disfunções.


Objetivo: Traçar perfil epidemiológico dos pacientes e avaliar a condição clínica pós-alta em curto prazo.


Método: Trata-se de estudo retrospectivo observacional epidemiológico de prontuários médicos e de análise pós-alta hospitalar. A análise foi realizada com o auxílio do programa de computador SPSS v.22.0.


Resultados: Dos 39 pacientes analisados, 64,1% eram do sexo masculino, 68,2% a termo e média de peso de nascimento de 2807 g. Hérnia de Bochdalek esteve presente em 79,5%; 84,6% tinham hipertensão pulmonar e foram a óbito; e 71,8% possuíam malformações cardíacas. Na reavaliação, 27,3% apresentavam broncoespasmo, 3% com atraso na linguagem, 9% de aprendizagem, e 60% encontravam-se no percentil 50 da curva de peso e estatura da OMS.


Conclusão: HDC mostrou-se mais prevalente no sexo masculino, em recém-nascidos a termo, com peso adequado para idade gestacional, e com defeito à esquerda. Os que necessitaram drogas vasoativas, e os com hipertensão pulmonar tiveram piores desfechos. Quanto ao momento em que o procedimento cirúrgico foi realizado, a mortalidade não diferiu entre os grupos, mas os que foram oprados tiveram melhores desfechos. Na reavaliação pós-alta hospitalar, pôde-se inferir bom prognóstico em curto prazo.

Detalhes do artigo

Seção
Artigo Original