Fatores associados à maior permanência hospitalar na fratura do planalto (platô) tibial

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Flamarion dos Santos Batista
Fernando Martins Rosa
Isadora Dallarmi Miguel
Gabriela Amaral da Cunha Canella
Felipe Martinez Moniz de Aragão
Idenilton da Conceição Fernandes
Ronaldo Mafia Cuenca
Orlando Jorge Martins Torres
Nelson Adami Andreollo

Resumo

Introdução: As fraturas de platô tibial são consideradas lesões intraarticulares comuns do joelho.


Objetivo: Avaliar os fatores associados e a relação ao aumento do tempo de internação e custos nesses pacientes.


Métodos: Estudo qualitativo descritivo de tabelas de frequência e cruzadas de 108 pacientes vítimas de trauma ortopédico. Foram avaliadas as médias de idade; gênero; trauma de alta energia; tempo de internação; e tempo médio da interferência.


Resultados: O perfil epidemiológico foi idade média de 41,2 anos; homens (70,4%); vítimas de trauma de alta energia (53,70%); tempo de internação; e tempo mediano. Os fatores que interferiram para aumento dessas 2 últimas variáveis foram: mecanismos de lesão de alta energia (8 dias); tratamento provisório (10 dias); tratamento cirúrgico definitivo (8 dias); prolongamento justificado dos dias (8 dias), complicações na internação (11 dias); lesão de partes moles (10 dias); infecção da ferida (12 dias) e internamento na UTI (26 dias).


Conclusão: Os fatores que apresentaram diferença significativa em relação ao aumento de dias de internamento hospitalar foram: mecanismo de lesão de alta energia, realização de tratamento provisório, fraturas complexas (tipo IV, V, VI), tipo de tratamento cirúrgico definitivo, complicações na internação - principalmente lesão de partes moles, infecção e internamento em UTI.

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