Osteomielite: perfil epidemiológico e desfechos verificados em pacientes internados em um hospital público de Curitiba

Osteomielite: perfil epidemiológico e desfechos verificados em pacientes internados em um hospital público de Curitiba

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55684/81.1.2

Palavras-chave:

Osteomielite, Doenças ósseas infecciosas, Epidemiologia, Etilismo

Resumo

Introdução: Osteomielite é inflamação aguda ou crônica de ossos trabeculares ou corticais, periósteo, medula óssea e tecidos moles próximos. É classificada pela localização dentro do osso, extensão da dispersão e fonte de infecção.

Objetivo: Avaliar os aspectos epidemiológicos dos pacientes internados com osteomielite e analisar relação entre o tempo de internamento e fatores correlatos.

Métodos: Estudados dados de 33 pacientes de uma seleção inicial de 42 prontuários.

Resultados: O grupo de 0 a 20 anos com 8 (24,4%) pacientes ficou 18 ± 24 dias, 13 (39,4%) adultos jovens (21 a 40 anos): 12,3 ± 12,4 d; 6 (18,1%) adultos (41 a 60 anos) e 6 (18,1%) >60 anos receberam cuidados hospitalares por 31,8 ± 36 e 19,6 ± 15,8 dias respectivamente. O periodo maior de permanência foi de 91 dias. O etilismo (6%), o tabagismo (6%) e o diabetes (6%) foram as comorbidades mais encontradas. A mortalidade foi de 15%, sendo que 60% eram usuários de álcool. O perfil epidemiológico também mostrou o predomínio do sexo masculino na faixa de 21 a 40 anos e o principal agente infeccioso encontrado foi S. aureus.

Conclusão: A alta taxa de mortalidade em indivíduos maiores de 50 anos, com maior permanência hospitalar e presença de comorbidades como o etilismo e diabetes mellitus alerta para a necessidade de planejamento estratégico visando intervenções que diminuam prejuízos tanto para o paciente quanto para o sistema de saúde.

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Publicado

20-04-2023

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Artigo Original
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