Tumores neuroendócrinos pancreáticos: revisão histopatológica

Tumores neuroendócrinos pancreáticos: revisão histopatológica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55684/81.1.9

Palavras-chave:

Ilhotas pancreáticas, Tumor neuroendócrino, Carcinoma neuroendócrino, Neoplasias pancreáticas, Atividade mitótica

Resumo

Introdução: Os tumores neuroendócrinos pancreáticos são considerados raros. Eles são classificados em funcionantes e não funcionantes.

Objetivo: Definir e classificar tumores neuroendócrinos pancreáticos de acordo com sua avaliação histopatológica e imunoistoquímica, associado aos critérios diagnósticos.

Método: Trata-se de revisão narrativa sobre publicações encontradas no PubMed, SciELO e Google Acadêmico.

Resultados: Esses tumores podem ser bem ou pouco diferenciados e apresentam características microscópicas distintas. As células bem diferenciadas têm formato pequeno, núcleos uniformes redondos ou ovais, citoplasma finamente granular indicando forte capacidade secretória e mantêm a estrutura organoide. A presença de necrose tumoral, atividade mitótica aumentada e índice de Ki-67 elevado indicam alta probabilidade de neoplasia neuroendócrina. Cromogranina A e sinaptofisina favorecem o diagnóstico do bem diferenciado. Já a marcação positiva do BCL 10 em conjunto com a ausência de expressão da cromogranina A e da sinaptofisina mostram a precária diferenciação tumoral. A presença de marcação positiva para as expressões hormonais não define o tumor como funcionante.

Conclusão: Houve aumento do diagnóstico de tumores neuroendócrinos pancreáticos com o uso de técnicas de imagem e a conscientização sobre a doença. A análise histopatológica com imunoistoquímica, especialmente quando há sintomas consumptivos, podem indicar o tipo do carcinoma e induzir ao mais adequado tratamento.

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Publicado

20-04-2023

Edição

Seção

Artigo de Revisão
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