Tumores neuroendócrinos pancreáticos: revisão histopatológica

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Isabella Lins Alencar
Julia Werner de Oliveira
Camilla Rodrigues Vicelli
Luana Naomi Miyawaki
Giuliana Biagini
Samya Hamad Mehanna
Gleyne Lopes Kujew Biagini

Resumo





Introdução: Os tumores neuroendócrinos pancreáticos são considerados raros. Eles são classificados em funcionantes e não funcionantes.


Objetivo: Definir e classificar tumores neuroendócrinos pancreáticos de acordo com sua avaliação histopatológica e imunoistoquímica, associado aos critérios diagnósticos.


Método: Trata-se de revisão narrativa sobre publicações encontradas no PubMed, SciELO e Google Acadêmico.


Resultados: Esses tumores podem ser bem ou pouco diferenciados e apresentam características microscópicas distintas. As células bem diferenciadas têm formato pequeno, núcleos uniformes redondos ou ovais, citoplasma finamente granular indicando forte capacidade secretória e mantêm a estrutura organoide. A presença de necrose tumoral, atividade mitótica aumentada e índice de Ki-67 elevado indicam alta probabilidade de neoplasia neuroendócrina. Cromogranina A e sinaptofisina favorecem o diagnóstico do bem diferenciado. Já a marcação positiva do BCL 10 em conjunto com a ausência de expressão da cromogranina A e da sinaptofisina mostram a precária diferenciação tumoral. A presença de marcação positiva para as expressões hormonais não define o tumor como funcionante.


Conclusão: Houve aumento do diagnóstico de tumores neuroendócrinos pancreáticos com o uso de técnicas de imagem e a conscientização sobre a doença. A análise histopatológica com imunoistoquímica, especialmente quando há sintomas consumptivos, podem indicar o tipo do carcinoma e induzir ao mais adequado tratamento.





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Seção
Artigo de Revisão