DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE EXPERIMENTAL DE TÉCNICAS DE DESCELULARIZAÇÃO EM ARTÉRIA DE COELHO COMO ENXERTO BIOLÓGICO: ESTUDO PILOTO

Autores

  • Fernanda Prehs IZAR Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná
  • Douglas Mesadri GEWEHR Instituto Denton Cooley de Pesquisa, Ciência e Tecnologia
  • Cris Rangel de ABREU Instituto Denton Cooley de Pesquisa, Ciência e Tecnologia
  • Larissa de ANDRADE Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná
  • Mariana Duarte Rangel GARCIA Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná
  • Rebecca Skalski COSTA Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná
  • Antonio Lacerda SANTOS FILHO Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná
  • Carlos Hespanha MARINHO JUNIOR Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná
  • Cristina Terumy OKAMOTO Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná
  • Luiz Fernando KUBRUSLY Instituto Denton Cooley de Pesquisa, Ciência e Tecnologia

DOI:

https://doi.org/10.55684/79.2.1633

Palavras-chave:

Enxerto vascular, Enxerto biológico, Descelularização, Engenharia de tecidos

Resumo

RESUMO –Doenças cardiovasculares são as causas mais comuns de óbitos no mundo. Técnicas de revascularização são utilizadas em casos avançados, porém frequentemente mostram complicações. Enxertos sintéticos, autólogos e heterólogos tradicionais, muitas vezes, não atendem às necessidades do paciente. O processo de descelularização representa uma via alternativa para enxertos heterólogos, sendo visado na engenharia de tecidos, devido à possibilidade de manter uma matriz orgânica bioativa e versátil, retirando apenas os agentes antigênicos. Este estudo teve o objetivo de desenvolver e validar, experimentalmente, protocolos de descelularização em vasos sanguíneos de animais e, posteriormente, avaliar o seu potencial de biocompatibilidade e recelularização in vivo. Foram extraídos segmentos arteriais da aorta torácica, aorta abdominal e carótidas comuns de coelho que foram submetidos a dois protocolos de descelularização: descelularização por método enzimático com tripsina 0,1% e pelo detergente aniônico Triton X-100 0,25%. Em conclusão, a descelularização permite a remoção de células antigênicas em enxertos vasculares, com capacidade de manter a integridade da estrutura do vaso.

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Publicado

30.06.2022