Colecistectomias - análise dos casos operados em dois anos em um hospital escola: um estudo transvesal retrospectivo

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Ana Luisa Bettega
Bruno de Faria Melquíades da Rocha
Ana Luiza Moraes Barroso
Pedro Henrique Parisenti Badalotti
Rafaela Angeli Weiler
Tainá de Mattos Leão
Guilherme de Andrade Coelho

Resumo





Introdução: A colecistopatia calculosa atinge cerca de 20% da população ocidental adulta, e dela 15% tornam-se sintomáticos. No Brasil foram realizadas, entre 12/2019 e 11/2020, 138.154 colecistectomias pelo Sistema Único de Saúde


Objetivo: Levantar dados das colecistectomias realizadas em 2 anos em um hospital escola, analisando o perfil epidemiológico dos pacientes e resultados operatórios.


Método: Foram analizadas 942 colecistectomias. Compararam-se os procedimentos eletivos com os de urgência quanto à necessidade de drenagem, reoperação, complicações pós-operatórias e da ferida operatória.


Resultados: Do total, 75,9% eram mulheres com média de 48,2 anos de idade. Procedimentos urgentes foram realizadas em 34,9%. Houve mais complicações nas urgências e nos que necessitaram de drenagem. Houve mais complicações na ferida operatória nos pacientes submetidos à reoperação.


Conclusão: A análise dos dados mostrou independência de 5 variáveis na evolução pós-operatória das colecistectomias e elas interferiram negativamente quer por si só, quer em associação. Foram elas: drenagem vs. porta de entrada; drenagem vs. reoperação; porta de entrada vs. complicações pós-operatórias; reoperação vs. complicações no pós- operatório; e reoperação vs. complicações na ferida operatória.





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